BELÉM – Deixou a mãe em Santa Catarina para morrer a tiros no “Beco da Maconha”

O bairro do Jurunas, em Belém, foi palco ontem de mais um crime violento. Carlos Mateus Santos Pinheiro, conhecido como “Poze”, de 24 anos, foi assassinado a tiros na Travessa Monte Alegre, em uma via popularmente chamada de “Beco da Maconha”. O crime ocorreu por volta das 13h30, enquanto a vítima estava sentada em frente a um imóvel próximo à casa de seu pai.

De acordo com relatos de testemunhas e informações das autoridades, ocupantes de um carro branco estacionaram o veículo em uma praça próxima e se aproximaram a pé do local. Em seguida, efetuaram mais de dez disparos contra o rosto de “Poze”, que não teve chance de reação. Os executores fugiram em seguida, utilizando uma viela que conecta a praça Monte Alegre ao “Beco da Maconha”.

Moradores relataram à Polícia Militar que, minutos antes do crime, um homem em uma motocicleta, usando capacete, passou pelo local observando a movimentação. A polícia suspeita que ele possa ter sido um “olheiro” que auxiliou na execução. Ainda segundo as investigações preliminares, mais de duas pessoas estariam envolvidas no homicídio, mas nenhum suspeito foi identificado até o momento.

Carlos Mateus, que tinha três passagens pela polícia por tráfico de drogas, havia retornado a Belém há algumas semanas após uma tentativa de recomeço em Santa Catarina, onde morava com a mãe. Testemunhas afirmam que ele não conseguiu se adaptar à vida no Sul do país e decidiu voltar para o Jurunas, bairro onde cresceu e mantinha laços familiares.

Após o crime, equipes da Polícia Científica, Civil e Militar foram acionadas e encontraram o corpo de “Poze” ainda no local. A Divisão de Homicídios e a delegacia do Jurunas estão à frente das investigações, que buscam identificar e prender os responsáveis pelo assassinato. Em nota, a Polícia Civil reforçou o compromisso de esclarecer o caso e pediu a colaboração da população.

Qualquer informação que possa auxiliar nas investigações pode ser repassada de forma anônima ao Disque Denúncia (181), por ligação gratuita, ou via WhatsApp para a atendente virtual Iara, no número (91) 98115-9181. Fotos, vídeos, áudios e localizações também podem ser enviados. A identidade dos denunciantes será preservada.

O caso de “Poze” chama atenção não apenas pela brutalidade do crime, mas também por refletir a violência que assola comunidades periféricas de Belém.

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