“Era divertido e extrovertido”, diz pai sobre filho morto eletrocutado

A família de Adrian David Feitoza Coelho, o menino de 10 anos que morreu, nesta quinta-feira (20/3), após tocar em um carro energizado em Planaltina (DF), enfrenta um luto profundo diante da perda repentina da criança.

Em entrevista a jornalistas na igreja frequentada pela família, na mesma região administrativa onde aconteceu a tragédia, parentes e conhecidos de Adrian David falaram sobre a criança. “Ele era um menino divertido e extrovertido”, contou Derek Coelho, 36, pai do menino.

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O pai acrescentou que a esposa e o filho dele saíram do carro após uma descarga elétrica que estragou o sistema de alimentação do veículo em que os dois estavam. “A tensão elétrica arrebentou a bateria do meu carro, e ele parou de funcionar. Minha esposa não parou [de dirigir], como disseram. Ela foi forçada a parar“, ressaltou Derek.

A família de Adrian David tem recebido o apoio e a solidariedade da comunidade da igreja. Uma líder religiosa que ajudou a fundar o templo e acompanhou de perto o crescimento do menino, mas não quis se identificar, também fez elogios à criança. “Era um garoto lindo, com a vida inteira pela frente. Era o mais velho de quatro irmãos, e eu sempre o via cantar. Era muito meigo”, descreveu emocionada.

Advogada que a acompanha o caso, Katiuss Vieira disse que a família tem sido amparada pela Neoenergia Brasília, responsável pela manutenção do poste cuja fiação teria provocado a eletrocussão da criança. “Estamos em negociações com eles. Mas a única reclamação da família é em relação ao socorro, pois [os bombeiros] demoraram cerca de 30 minutos para chegar”, detalhou.

A 16ª Delegacia de Polícia (Planaltina) apura o caro como morte por eletrocussão. Por meio de nota, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) informou que atuou “de maneira rápida, pois a prioridade é a vida de quem sofre algum infortúnio”.

“Nesse tipo de ocorrência, isolamos a área e esperamos a Neoenergia ou a CEB [Companhia Energética de Brasília] atuar, para entrarmos em cena e socorrermos a vítima com segurança. Além disso, como constatado, a atuação [da corporação] ocorreu em 15 minutos”, detalhou o Corpo de Bombeiros.

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