Matheus Cunha comenta sobre fala racista de presidente da Conmebol

Em coletiva de imprensa neste domingo (23/3), Matheus Cunha, atacante da Seleção Brasileira, comentou sobre a fala racista do presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez. O atleta do Wolverhampton afirmou que é um tema difícil de abordar, mas são questões para “além de um jogador”. Entretanto, ele ressaltou que o dirigente deveria ter sido mais claro nas palavras.

Assista:

“É um tema muito difícil de abordar. E existem questões que são muito além de um jogador de futebol. São questões que o ser humano deveria ter muito esclarecidas para si. Acho que o respeito além de todas as outras coisas. É algo que. ao meu ver, é o princípio da humanidade. É algo que deve ser mostrado independente de cor, etnia ou qualquer outra forma de preconceito”, disse Matheus Cunha.

“Apesar da infelicidade que o presidente da Conmebol usa nas palavras. Acho que é algo que tem que ser muito mais claro, para que as pessoas que sofrem com esse tema sintam-se abraçadas”, continuou.


Entenda o caso:

  • O Palmeiras venceu o Cerro Porteño na Libertadores Sub-20 por 3 x 0, pela segunda rodada da fase de grupos.
  • Torcedores do Cerro, um deles com uma criança de colo, imitavam gestos de macaco e cuspiram na direção de Luighi e Figueiredo.
  • “O que fizeram comigo é crime, não vão perguntar sobre isso?”, protestou Luighi enquanto chorava na frente de um repórter.
  • Em nota, clubes rivais do Palmeiras e a CBF pediram rigor na punição contra os racistas.
  • “Medidas disciplinares apropriadas serão implementadas”, disse a Conmebol.
  • Vini Jr., do Real Madrid, que frequentemente protesta contra o racismo, apoiou o jovem Luighi, de 18 anos.
  • Em coletiva de imprensa, Leila Pereira pediu a exclusão do time Cerro Porteño de todas as competições da Conmebol.
  • O Cerro se desculpou por meio de uma carta.
  • A Conmebol aplicou multa ao time paraguaio, mas a punição saiu barata, segundo Leila e CBF.
  • Em evento da Libertadores, Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol, afirmou que a Conmebol tratará com rigor a questão do racismo nas competições da entidade No mesmo evento, Alejandro Domíguez afirmou que “Libertadores sem Brasil é como Tarzan sem Chita”.
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