O governo brasileiro, sob a liderança de Luiz Inácio Lula da Silva, introduziu recentemente mudanças significativas no programa Bolsa Família. Essas alterações visam aprimorar a transparência e a eficiência do programa, especialmente no que diz respeito às famílias unipessoais. A nova regulamentação exige que essas famílias passem por uma verificação domiciliar antes de serem incluídas no programa, uma medida que busca garantir que os benefícios sejam distribuídos de forma justa e precisa.
Durante o governo anterior, o número de famílias unipessoais beneficiárias do programa cresceu de forma expressiva. Esse aumento levantou preocupações sobre a possibilidade de fraudes, levando a administração atual a implementar um controle mais rigoroso. O objetivo é assegurar que o programa atenda às famílias que realmente necessitam do auxílio, mantendo a integridade do sistema.
Implementação da verificação domiciliar

A nova exigência de verificação domiciliar para famílias unipessoais é uma das principais mudanças no Bolsa Família. Essa medida será realizada pelos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e tem como finalidade confirmar a veracidade das informações fornecidas pelos beneficiários. Atualmente, as famílias unipessoais representam uma parcela significativa dos beneficiários, e o governo busca ajustar esse número ao patamar considerado ideal.
Além de garantir a precisão dos cadastros, a verificação domiciliar também será necessária para a atualização dos dados dos beneficiários até 2026. Essa abordagem visa fortalecer a gestão do programa, assegurando que os recursos sejam destinados corretamente e evitando possíveis fraudes.
Exceções e comunicação oficial
Determinadas categorias de famílias unipessoais, como indígenas, quilombolas e pessoas em situação de rua, estão isentas da verificação domiciliar. Essa decisão reconhece as condições específicas desses grupos e busca respeitar suas particularidades. O Ministério do Desenvolvimento Social destaca que essas medidas fazem parte de um esforço mais amplo para garantir a precisão dos cadastros e a eficiência do programa.
O governo também reforçou que a comunicação oficial com os beneficiários será feita exclusivamente por meio de mensagens nos extratos bancários e no aplicativo do Bolsa Família. Essa estratégia visa evitar fraudes e garantir que as informações cheguem de forma segura aos beneficiários.
Ajustes nas regras de permanência e orçamento
O decreto também trouxe mudanças nas regras de permanência no Bolsa Família. Anteriormente, as famílias poderiam permanecer no programa mesmo após superarem a linha de pobreza, desde que a renda per capita não ultrapassasse meio salário mínimo. Agora, o Ministério do Desenvolvimento Social definirá novos critérios para essa permanência. Além disso, o período de permanência, que era de 24 meses, será revisado conforme novas diretrizes ministeriais.
O orçamento destinado ao Bolsa Família em 2025 será de aproximadamente R$ 160 bilhões, refletindo o compromisso do governo com a assistência social. Essa alocação de recursos é fundamental para garantir que o programa continue a atender milhões de famílias em todo o país, promovendo a inclusão social e a redução da pobreza.
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