Israel ataca Beirute pela 1ª vez desde cessar-fogo. Vídeo

O exército israelense realizou nesta sexta-feira (28/3) bombardeios, pela primeira vez desde cessar-fogo, contra a capital do Líbano, Beirute, com alvos no grupo Hezbollah. De acordo com o exército, o grupo lançou projéteis em direção à região da Alta Galileia, no norte de Israel.

Veja os bombardeios contra o Líbano:

O exército de Israel alegou que o ataque disparado do Líbano, em 22/3, “constitui uma violação flagrante dos entendimentos entre Israel e o Líbano e representa uma ameaça direta aos civis do Estado de Israel”.

Segundo as forças israelenses, o Líbano é responsável por manter o acordo de cessar-fogo, firmado em 27 de novembro, em 2024, por um período de 60 dias, mas o pacto expirou em 26 de janeiro.

“Há pouco tempo, o IDF atingiu um local de infraestrutura terrorista utilizado para armazenar UAVs (veículo aéreo não tripulado) pela Unidade Aérea do Hezbollah (127) na região de Dahieh, um importante reduto terrorista do Hezbollah em Beirute”, informou o exército.

As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) emitiram avisos prévios à população civil na área de Beirute.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou, nesta sexta, que a “nova realidade no Líbano recebeu hoje um exemplo adicional de nossa determinação”.

“A equação mudou — o que aconteceu antes do 7 de outubro não se repetirá. Não permitiremos ataques contra nossas cidades, nem mesmo um pequeno bombardeio”, alertou Netanyahu.

O primeiro-ministro disse que o país vai atacar em “qualquer lugar no Líbano contra qualquer ameaça” a Israel.

Prisão de responsáveis

O primeiro-ministro do Líbano, Nawaf Salam, pediu ao exército que identificasse e prendesse imediatamente os responsáveis por disparar foguetes contra Israel, que respondeu com bombardeios, de acordo com o jornal Al Jazeera.

Salam informou ao chefe do exército para que agisse “rapidamente’”e realizasse investigações contra os responsáveis, destacando que eles ameaçaram a “estabilidade e segurança do Líbano”.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.