VÍDEO – Câmeras de segurança registram crime de violência sexual

Um caso de violência sexual ocorrido em Paranaguá, no litoral do Paraná, chocou a população após imagens de câmeras de segurança revelarem o crime em detalhes. Nathan de Siqueira Menezes, pedreiro de 20 anos, foi preso no dia 26 de março após se apresentar à Polícia Civil, um mês depois de estuprar uma jovem em um posto de gasolina abandonado.

O crime ocorreu na madrugada de 23 de fevereiro. Segundo as investigações, Nathan e a vítima se conheceram em uma casa de shows da cidade, onde trocaram beijos. Ao decidir ir embora com uma amiga, a jovem chamou um carro de aplicativo. Durante a espera, quis usar o banheiro e foi convencida pelo suspeito a acompanhá-lo até um posto de gasolina, sem saber que o local estava desativado.

As câmeras de segurança registraram o momento em que Nathan arrasta a vítima para dentro do banheiro. Além das imagens, os áudios captados mostram a jovem dizendo “não” diversas vezes e implorando para que ele parasse: “Nathan, eu não quero! Eu não quero, Nathan!”. O motorista do aplicativo tentou contato com a vítima por ligações, mas não obteve resposta. Segundo a jovem, Nathan a impediu de usar o celular, e ela só conseguiu escapar quando viu uma oportunidade.

Ainda na madrugada do crime, a vítima registrou um boletim de ocorrência. Nathan foi ouvido cinco dias depois e alegou que “nunca forçou” a jovem a nada. Confrontado com as imagens, disse que ela “estava fazendo charme”. A Polícia Civil também investiga se ele gravou a violência sexual, já que teria registrado a agressão em vídeo. O celular dele foi apreendido e passa por perícia.

O pedido de prisão preventiva do suspeito foi negado inicialmente pela Justiça, que determinou apenas o uso de tornozeleira eletrônica. No entanto, Nathan não compareceu para a instalação do dispositivo. Somente após três tentativas do Ministério Público, a Justiça expediu um mandado de prisão em 17 de março. Dez dias depois, o suspeito se entregou à Polícia Civil e foi encaminhado ao sistema penitenciário.

Nathan de Siqueira Menezes será julgado pelos crimes de estupro e registro não autorizado da intimidade sexual. Se condenado, pode pegar até 11 anos de prisão. A defesa do acusado e o Tribunal de Justiça do Paraná não quiseram se manifestar, alegando que o processo corre em segredo de justiça.

Com informações de G1e CNN

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