Confira a Queda acentuada nas bolsas americanas após balanços de Tesla e Alphabet

Neste final de mês, os principais índices acionários americanos enfrentaram uma forte queda, impulsionada pelos resultados desapontadores de Tesla e Alphabet. O Nasdaq, que é fortemente influenciado por empresas de tecnologia, caiu 3,64%, marcando a maior queda desde outubro de 2022. O S&P 500 recuou 2,31% e o Dow Jones Industrial Average teve uma queda de 1,5%. Os resultados negativos das empresas de tecnologia, combinados com perspectivas pessimistas, alimentaram discussões sobre a rotação de carteiras, com investidores buscando ativos em outros setores.

A situação negativa foi refletida em praticamente todos os mercados globais, incluindo Europa, Brasil e Ásia. Na Europa, o setor de luxo continuou sofrendo devido à demanda chinesa, e as mineradoras ainda lutavam para se recuperar. A China, surpreendentemente, anunciou novos cortes nas taxas de juros, reduzindo a taxa das linhas de empréstimos de um ano para 2,3%, o menor nível desde agosto do ano passado. No entanto, o mercado considerou o corte insuficiente para conter a desaceleração econômica.

Nos Estados Unidos, a atenção agora se volta para o relatório semanal de pedidos de seguro-desemprego, que pode influenciar as decisões do mercado após as recentes quedas acentuadas. O mercado aguarda também o índice de preços ao consumidor (PCI), que será divulgado na sexta-feira.

No Brasil, o Ibovespa tentou se manter estável, fechando com uma leve queda de 0,1%, comparado com os fortes descontos nos mercados internacionais. A ausência de grandes anúncios corporativos e uma temporada de resultados mistos contribuíram para a estabilidade relativa da bolsa brasileira. No entanto, o Carrefour sofreu uma queda de 7,25% após divulgar seus resultados, e outras ações também enfrentaram desvalorização, como Pets e Multiplan, que caíram 5,60% e 4,35%, respectivamente.

Entenda o setor de construção

O setor de construção, com destaque para a Ezetec, viu uma queda de 4%, enquanto o Magazine Luiza caiu 4,19%. Entre os poucos destaques positivos, a April teve uma alta de 5% e a Petr Recôncavo avançou 13,76%. A Petrobras também registrou uma pequena alta de 0,80%. O setor de aéreas e turismo, apesar de um novo programa lançado pelo governo, não conseguiu impulsionar as ações da Azul, que caiu 3,58%.

O mercado de juros futuros também apresentou alta, com o juro para janeiro de 2029 subindo 0,25%. O ambiente global continua desafiador, com dados importantes e resultados corporativos a serem divulgados tanto no Brasil quanto no exterior.

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