A coluna Fábia Oliveira descobriu novos detalhes sobre a decisão da Justiça em penhorar os salários de Ana Hickmann, apresentadora da Record, por conta de uma dívida de cerca de R$ 956 mil com o Banco Original. O valor é referente a um empréstimo, que não foi pago.
Na ação, assim como em outras de natureza bastante similar, Hickmann contesta a validade das assinaturas atribuídas a ela. Ela acusa o ex-marido, Alexandre Correa, pelas possíveis fraudes.
Mais detalhes do caso
A penhora dos salários de Ana Hickmann movimentou a semana. Por conta da decisão, a Record já depositou em uma conta judicial dois pagamentos, de R$ 329,5 mil e R$ 250 mil, que seriam inicialmente feitos para uma empresa de uma familiar.
Pois bem. O que a coluna Fábia Oliveira descobriu é que, em decisão de 23 de janeiro deste ano, a juíza Juliana Koga Guimarães, determinou a penhora dos ativos da Hickmann Serviços, Blue Negócios e de Isabel Cristina, irmã da apresentadora. A magistrada indicou que a penhora era necessária uma vez presentes fortes indícios de abusos e desvios de patrimônio.
As empresas que aparecem na decisão foram apontadas como prováveis manobras para Ana Hickmann esvaziar o patrimônio de empresas comuns com Alexandre Correa, além de ocultar valores e blindar o recebimento de salários recebidos da Record.
Na decisão, Isabel Hickmann foi considerada participante do suposto esquema de desvio patrimonial. Isabel é a única sócia da Blue Negócios, empresa criada logo após o Banco Original cobrar a dívida de Ana Hickmann. Logo após ser criada, a Blue passou a receber todos os salários da apresentadora.
No mês de fevereiro a Justiça determinou o desbloqueio de mais de R$ 90 mil das contas de Isabel. Os valores penhorados não guardavam relação com os recebidos pelas empresas atacadas. As penhoras possuem natureza cautelar, o que significa que uma decisão final ainda não foi tomada na ação. Ao tempo das penhoras, a defesa das rés ainda não havia sido feita.