Pnad: 72 milhões de casas têm internet e 5,9 milhões seguem sem acesso

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), divulgada nesta quinta-feira (15/8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que 92,5% (72,5 milhões) dos domicílios no Brasil tinham acesso à internet em 2023, um aumento de 1 ponto percentual em relação a 2022.

O crescimento do acesso à internet tem sido mais significativo nas áreas rurais. Em 2016, a diferença no acesso entre áreas urbanas e rurais era superior a 40 pontos percentuais (p.p.).

Em 2023, essa diferença foi reduzida para 13,1 p.p., indicando um avanço na inclusão digital em regiões menos urbanizadas.

A região Norte apresentou o maior aumento na taxa de acesso à internet entre 2022 e 2023, com um incremento de 2,2 pontos percentuais.

Já a região Nordeste, por outro lado, continua a ter a menor taxa de acesso, com 89,1%, enquanto a região Centro-Oeste possui a maior taxa, com 95,4%.

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Apesar do aumento no número de domicílios conectados, 5,9 milhões de lares no Brasil ainda não utilizam a internet.

Os principais motivos para a falta de acesso são: a ausência de conhecimento para utilizar a internet (33,2%), o custo elevado do serviço (30,0%) e a falta de necessidade percebida (23,4%).

A falta de disponibilidade do serviço na área do domicílio e o alto custo dos equipamentos são menos significativos, representando 4,7% e 3,7%, respectivamente.

Nos domicílios rurais, a falta de disponibilidade do serviço de acesso à internet afeta 13,8% dos lares, comparado a 0,7% nas áreas urbanas.

A falta de tempo e preocupações com privacidade ou segurança foram mencionadas por uma pequena porcentagem, representando 1,4% e 0,6%, respectivamente.

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