Com o passar dos anos, especialmente após os 40, o metabolismo tende a desacelerar naturalmente — o que torna o processo de emagrecimento mais desafiador. Isso acontece principalmente por conta da queda na produção dos hormônios, mas a boa notícia é que, com ajustes simples na alimentação, é possível estimular a queima calórica e favorecer a perda de peso de forma saudável e sustentável.
O segredo está em escolher alimentos que aumentam o gasto energético do corpo e ajudam a manter a massa muscular, essencial para um metabolismo ativo.
Proteínas magras são prioridade
Carnes brancas, ovos, peixes, tofu e leguminosas (como feijão e lentilha) devem ser presença constante no prato. As proteínas exigem mais energia do corpo para serem digeridas e contribuem para a manutenção da massa magra, algo que deve ser sempre enfatizado, especialmente após os 40 anos.
Termogênicos naturais são aliados
Itens como gengibre, pimenta, chá verde e café em doses moderadas são conhecidos por seu efeito termogênico, ou seja, aumentam levemente a temperatura corporal e o gasto energético. Não fazem milagres, mas, combinados com outros pontos na rotina, contribuem com o processo de emagrecimento.
Fibras para saciedade e equilíbrio intestinal
Todos os vegetais e frutas ajudam na regulação do intestino, dão sensação de saciedade — e com poucas calorias. Além deles, a aveia, a chia e a linhaça são boas escolhas para quem busca controlar o apetite.
Evite vilões silenciosos
Reduzir o consumo de açúcar, farinhas refinadas e ultraprocessados é essencial. Esses alimentos não só favorecem o ganho de peso como também impactam negativamente na saúde metabólica, aumentando o risco de doenças como diabetes tipo 2.
Hidratação e rotina são parte da equação
Beber água regularmente e manter horários consistentes para as refeições também ajudam a regular o metabolismo. Além disso, manter o corpo em movimento — o ideal é a musculação — é algo indispensável para quem busca emagrecer com saúde.
Alimentação é aliada da qualidade de vida
Após os 40, a alimentação deve ser pensada não apenas como forma de perder peso, mas como uma aliada na manutenção da saúde e da vitalidade. O metabolismo pode até ficar mais lento, mas com escolhas inteligentes no prato, ele continua trabalhando a favor do seu corpo.
(*) Juliana Andrade é nutricionista formada pela UnB e pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional. Escreve sobre alimentação, saúde e estilo de vida
