Anunciado na quinta-feira (10/4) como novo ministro das Comunicações de Lula, o deputado federal Pedro Lucas (União-MA) já fez discursos alertando outros dois membros do governo.
Em 6 de fevereiro, logo após assumir a liderança do União Brasil na Câmara, o deputado foi ao plenário falar sobre as medidas econômicas propostas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Pedro Lucas chamou as propostas do atual ministro da Fazenda de “pacote econômico robusto”, mas fez uma ressalva: “Não basta querer arrecadar”.
“No ano passado, o governo bateu todos os recordes de arrecadação. Então, não é só de arrecadação que nós precisamos. Temos que conter a inflação, que é uma sombra para a nossa economia. Precisamos também combater a alta dos alimentos, e o presidente Lula já externou essa preocupação. Ficou uma lacuna aqui, ontem, na reunião, e eu pude externar isso lá. A lacuna está exatamente nas novas fontes de recursos para o Brasil. Uma nova fonte de recursos, presidente Paulo Folletto (deputado que presidia a sessão), virá da exploração da margem equatorial brasileira. Estamos falando de quase 10 bilhões de barris de petróleo naquela localidade”, disse.
No discurso, Pedro Lucas também mandou uma indireta para Marina Silva em relação à exploração de petróleo na Margem Equatorial, a qual a ministra do Meio Ambiente é contra.
“A exploração da margem equatoria vai gerar 500 mil empregos. Essa exploração vai proporcionar o aumento do PIB do Pará em 14% e o aumento do PIB do Maranhão em 20%. E nós vemos uma guerra de narrativas, com a ministra Marina dizendo que a Petrobras não consegue apresentar todos os instrumentos necessários, e a presidente Magda (Chambriard), da Petrobras, e o ministro (Alexandre) Silveira rebatendo essa afirmação. E o presidente do Congresso Nacional, o senador Davi Alcolumbre, também está envolvido nessa pauta”, discursou.
O novo ministro das Comunicações afirmou ainda que a exploração da Margem Equatorial “é a saída para o nosso Brasil”. “Esse é o novo pré-sal que temos”, disse.