O jovem alvo da Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira (11/4) por atos preparatórios de terrorismo e incitação ao ódio com base em motivações raciais e étnicas publicou vídeos nas redes sociais colando adesivos com símbolos fascistas em espaços públicos.
O vídeo foi compartilhado em um perfil cujo nome era fictício e não revelava a verdadeira identidade do investigado. A coluna verificou que a conta foi desativada, mas não há informações que apontam se a decisão partiu do suspeito ou se foi uma medida tomada pela Justiça.
Ele passou a ser investigado no âmbito da Operação Leviatã após o FBI (Federal Bureau of Investigation), agência de segurança dos Estados Unidos, enviar um relatório a PF informando que identificou comunicações sensíveis em fóruns e redes sociais, com potenciais riscos à segurança nacional.
O material encaminhado pelo FBI apontou discursos de ódio explícitos, referências a ideologias extremistas e indícios de predisposição do investigado à prática de atos violentos. As mensagens monitoradas indicavam, segundo os agentes, alinhamento com correntes de intolerância que fomentam ataques de motivação racial.
A investigação segue sob sigilo, e o nome do suspeito não foi divulgado até o momento.