O tabagismo na gravidez: Um risco sério para mãe e bebê

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o tabagismo na gravidez pode trazer vários riscos, tanto para a mãe quanto para o bebê. A fumaça do cigarro contém milhares de substâncias químicas, muitas das quais são cancerígenas.

A nicotina e outras substâncias tóxicas presentes no cigarro atravessam a placenta, atingindo o bebê em desenvolvimento e causando uma série de problemas de saúde, tanto a curto quanto a longo prazo. Monitorar e combater o tabagismo durante a gestação é fundamental para o desenvolvimento saudável do feto.

Quais os riscos do tabagismo na gravidez?

• Para a mãe:
  • Aumento do risco de complicações como pré-eclâmpsia, placenta prévia e parto prematuro.
  • Maior probabilidade de desenvolver doenças cardiovasculares e respiratórias.
  • Dificuldade para engravidar e maior risco de infertilidade.
• Para o bebê:
  • Baixo peso ao nascer: Bebês de mães fumantes tendem a nascer com peso abaixo do normal, aumentando o risco de complicações e doenças.
  • Problemas respiratórios: Aumento do risco de síndromes respiratórias agudas, como bronquiolite e pneumonia.
  • Malformações congênitas: O tabagismo está associado a um maior risco de malformações em órgãos como o lábio leporino e o palato fendido.
  • Morte súbita: Aumento do risco de morte súbita do lactante.
  • Problemas de desenvolvimento: A nicotina pode afetar o desenvolvimento do cérebro do bebê, causando problemas de aprendizado e comportamento.

Como o tabagismo passivo afeta as gestantes?

Além dos perigos de fumar diretamente, o tabagismo passivo também é uma ameaça séria. O Inca alertou que viver em um ambiente com fumaça de cigarro pode aumentar os riscos de problemas de saúde, mesmo para quem não fuma. As gestantes e suas famílias precisam estar conscientes desses perigos e tomar medidas para evitar a exposição à fumaça do tabaco.

Quais são os benefícios de deixar de fumar durante a gestação?

Os benefícios de parar de fumar são muitos e imediatos. O Inca recomenda que os profissionais de saúde incentivem as gestantes a abandonar o cigarro, aproveitando as consultas de pré-natal para reforçar essa mensagem. Parar de fumar pode ajudar a reduzir o risco de complicações na gravidez e garantir um ambiente mais saudável para o bebê.

Para ajudar as gestantes nesse processo, o protocolo clínico e as diretrizes terapêuticas do tabagismo, publicadas em 2020, sugerem o uso de aconselhamento estruturado. Esse método é visto como mais seguro do que tratamentos medicamentosos, especialmente para gestantes e mulheres que amamentam.

• Melhoria na saúde respiratória
• Redução da ansiedade e estresse
• Alimentação mais saudável
• Diminuição dos riscos de câncer

A partir deste artigo, reforçamos a importância de campanhas de conscientização para a redução do tabagismo no Brasil.

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