Papão faz boa partida, vence a Chape e respira mais aliviado

O Paysandu conquistou uma vitória importante nesta quarta-feira, 9, ao derrotar a Chapecoense por 2 a 0, jogando em casa, no estádio da Curuzu. Com uma atuação firme e dominante, o time bicolor não deu chances para o adversário, controlando o jogo do início ao fim. Os gols que garantiram os três pontos foram marcados por Paulinho Boia e Juan Freitas, em uma noite em que o Papão soube impor um ritmo forte, aproveitando o apoio de sua torcida em um estádio lotado.

Esse resultado colocou o Paysandu na 13ª posição do campeonato, somando 36 pontos e se afastando da zona de rebaixamento, que vinha assombrando o time nas últimas rodadas. Além dos artilheiros, outro destaque foi o goleiro Matheus Nogueira, que brilhou ao fazer defesas importantes e segurar o resultado, saindo de campo ovacionado pela torcida alvi-azul.

Essa vitória traz alívio e esperança para o Paysandu, que agora busca consolidar sua recuperação no campeonato e se distanciar de vez dos perigos da parte de baixo da tabela.

Domínio bicolor

O jogo entre Paysandu e Chapecoense, na noite desta quarta-feira (9), foi uma verdadeira batalha, digna da reta final da Série B. Logo no início, o equilíbrio marcou a partida, mas com o tempo, o Paysandu tomou as rédeas e começou a pressionar. Aos 9 minutos, o “Cavani da Amazônia”, Nicolas, perdeu uma chance clara ao ficar cara a cara com o goleiro, que defendeu com facilidade. Foi um gol que não se podia desperdiçar, mas o Papão já mostrava que estava amadurecendo sua ofensiva.

Aos 29 minutos, Nicolas teve mais uma oportunidade, desta vez de cabeça, mas novamente o goleiro da Chapecoense fez uma grande defesa. O jogo parecia caminhar para um final de primeiro tempo morno, até que, aos 40 minutos, uma bela tabela entre Robinho e Paulinho Boia resultou no merecido gol do Paysandu. Paulinho recebeu livre na frente do goleiro e, sem perdoar, soltou um chute forte que balançou as redes. O Papão saiu na frente: 1 a 0.

Mas a comemoração da torcida bicolor foi interrompida pouco depois, quando Nicolas, em uma disputa imprudente, deixou o braço no rosto do zagueiro da Chape, que saiu sangrando. O árbitro, sem hesitar, deu o cartão vermelho direto, deixando o Paysandu com um a menos. A primeira etapa terminou com o time paraense em vantagem, mas com o desafio de jogar o segundo tempo inteiro com um jogador a menos.

Mesmo em desvantagem numérica, o Paysandu voltou avassalador. Logo aos 3 minutos do segundo tempo, em uma cobrança de escanteio, Luan Freitas, que havia acabado de entrar, subiu mais alto que a defesa e cabeceou para o fundo das redes, ampliando o placar para 2 a 0. O Papão parecia ter o controle da partida, mas a Chapecoense, em desespero, partiu para cima com tudo.

Aos 20 minutos, a Chapecoense quase descontou em um lance de puro reflexo do goleiro Matheus Nogueira, que operou um milagre ao defender um chute à queima-roupa de Marlone. Foi o primeiro de muitos lances perigosos da Chape, que sufocava o Paysandu com uma pressão intensa. Aos 31 minutos, Neilton quase fez um golaço ao mandar um chute no ângulo, mas a bola explodiu na trave, deixando o Papão respirando aliviado por mais alguns momentos.

Mesmo acuado, o Paysandu não deixava de buscar contra-ataques perigosos. Em um desses momentos, Paulinho Boia escapou sozinho, driblou o goleiro adversário e, ao chutar de longe, quase marcou um gol antológico, mas a bola caprichosamente bateu na trave. Faltou pouco para o terceiro gol.

Com a pressão final da Chapecoense neutralizada e a torcida cantando alto nas arquibancadas, o Paysandu manteve a cabeça fria e segurou o resultado até o apito final. Foi um jogo de grande entrega e inteligência tática dos bicolores, que souberam sofrer e se defender, além de aproveitar bem as chances de ataque, mesmo com um jogador a menos.

Com o 2 a 0 no placar, o Papão não só venceu um adversário direto na luta contra o rebaixamento, mas também mostrou que está vivo e lutando até o fim nesta reta final de Série B. Agora restam sete jogos, sete finais, para garantir a permanência na divisão e resgatar o prestígio e a história do clube.

RAIO X DA PARTIDA

Paysandu: Matheus Nogueira; Edilson (Kevin), Wanderson, Lucas Maia e Bryan Borges; Netinho (Ruan Ribeiro), João Vieira e Robinho (Luan Freitas); Borasi (Trindade), Jean Dias (Paulinho Boia) e Nicolas.

Chapecoense: Léo Vieira; Marcelinho, Eduardo Doma, Jhonnathan (Marlone) e Walter Clar; Tárik, Foguinho (Marcelo Jr), Thomás (Neilton), Rafael Carvalheira, Mário Sérgio e Italo.

Gols: Paulinho Boia e Luan Freitas (PSC)

Local: Curuzu (Belém PA)

Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (MASTER) – RJ

Árbitro Assistente 1: Gustavo Mota Correia (CD) – RJ

Arbitro Assistente 2: Thayse Marques Fonseca (AB) – RJ

Quarto Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva (MASTER) – PA

Quality manager: Fernando José de Castro Rodrigues (CBF) – PA

VAR: Paulo Renato Moreira da Silva Coelho (AB) – RJ

AVAR: Silbert Faria Sisquim (AB) – RJ

Observador de VAR: Lúcio Ipojucan Ribeiro da Silva de Mattos (CBF) – PA

MELHORES MOMENTOS E GOLS

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