Bloqueio nas Contas do Corinthians? Entenda o caso Ángel Romero!

O Corinthians, tradicional clube do futebol brasileiro, vive uma nova turbulência financeira. Dessa vez, o problema é uma antiga dívida relacionada à aquisição do atacante paraguaio Ángel Romero, realizada em 2014. A negociação original, que parecia solucionada, ganhou novos capítulos no judiciário.

Informações indicam que o clube paulista se comprometeu a liquidar uma dívida que atualmente totaliza R$ 13,1 milhões, correspondente ao valor devido ao empresário Beto Rappa. O acordo estabelecia o pagamento em 22 parcelas. Contudo, falhas consecutivas nos pagamentos de abril, maio e junho levaram a uma crise contratual.

O que diz a cláusula contratual sobre a dívida do Corinthians?

Foto : Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

A origem do problema remonta a uma transação feita há dez anos, quando o Corinthians adquiriu Ángel Romero. Naquela época, foram estabelecidas condições contratuais específicas que incluíam a recompra de uma porcentagem dos direitos econômicos do jogador, que não foram honradas pelo clube.

Este ano, após falhar no cumprimento das parcelas acordadas em um renegociamento feito em 2023, a Pro Futebol tomou a decisão de solicitar o bloqueio de R$ 11,55 milhões das contas do Corinthians por meio de penhora “online” e de fundos que o clube deveria receber de transmissões e premiações.

Quais as consequências do não pagamento pelo Corinthians?

O representante de Romero buscou na Justiça o bloqueio de R$ 11,5 milhões das contas do Corinthians. Caso o clube não possua saldo suficiente, o pedido se estende para a penhora de receitas provenientes de parceiros comerciais, incluindo entidades de grande expressão como a Liga Forte União, a CBF, a Federação Paulista de Futebol e a Rede Globo.

Como a gestão Corinthians lidou com a dívida ao longo dos anos?

Desde a contratação de Romero, a diretoria do Corinthians passou por várias mãos. Presidentes como Mário Gobbi, Roberto de Andrade, Andrés Sanchez, Duilio Monteiro Alves e, mais recentemente, Augusto Melo, enfrentaram essa pendência financeira. As renegociações anteriores não surtiram o efeito esperado, culminando na situação atual, que pressiona ainda mais a gestão de Melo.

A história mostra um aumento significativo no valor inicial da dívida, que era de R$ 6,6 milhões, principalmente devido à oscilação cambial do dólar e os juros aplicados devido aos atrasos no pagamento. Este histórico demonstra a complexidade e o impacto das decisões financeiras no mundo do futebol, onde os valores envolvidos são altos e as consequências de uma gestão ineficiente podem ser severas.

Diante deste panorama, o clube e seus torcedores aguardam as próximas decisões judiciais que, certamente, irão influenciar diretamente na estabilidade financeira e administrativa do Corinthians nos próximos anos. Entende-se, portanto, a importância de uma gestão transparente e consequente para o futuro do clube no cenário esportivo nacional e internacional.

Quais são os próximos passos para o Corinthians?

  • Resolver as pendências financeiras com a Pro Futebol para evitar futuras sanções ou bloqueios adicionais.
  • Trabalhar a motivação e a estratégia esportiva para melhorar o desempenho nos próximos jogos. A situação na tabela exige atenção especial para evitar o rebaixamento.
  • Focar no desenvolvimento da equipe a longo prazo, possivelmente revisando contratações e a abordagem nas categorias de base.

O Corinthians têm desafios cruciais pela frente, tanto dentro quanto fora de campo. A capacidade de recuperar sua estabilidade financeira e sucesso esportivo determinará o futuro do clube nos próximos anos. Resta ao time, gestão, jogadores e torcedores se unirem para superar este período turbulento.

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