Ao término dos Jogos de Paris 2024, o Comitê Olímpico Internacional (COI) manterá a tradição de não premiar os medalhistas com dinheiro. No entanto, não é incomum que comitês nacionais e patrocinadores ofereçam prêmios em dinheiro aos atletas que conquistam o pódio. Este é o caso do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) oferecerá premiação para os atletas medalhistas em categorias individuais e por equipes.
Nas modalidades individuais, os valores são os seguintes: o medalhista de ouro receberá R$ 350 mil, o de prata R$ 210 mil e o de bronze R$ 140 mil. Esses valores representam um aumento de 40% em relação à última Olimpíada em Tóquio, onde o COB pagou R$ 250 mil para o lugar mais alto do pódio.
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Apesar do aumento significativo, o valor pago pelo COB aos medalhistas olímpicos ainda é menor do que o valor recebido pelo campeão de uma etapa da divisão de elite da World Surf League (WSL). A título de comparação, o campeão do Rio Pro, a etapa brasileira do WSL Championship Tour, recebeu US$ 100 mil (aproximadamente R$ 545 mil), tanto no masculino quanto no feminino. Já os vice-campeões da etapa faturaram US$ 63 mil (R$ 315 mil) e os terceiro lugares US$ 40 mil (R$ 200 mil).
Essa diferença nas premiações destaca a valorização financeira do surf em competições internacionais graças ao trabalho da WSL que, mesmo com toda a polêmica relacionada à falta de transparência no critério de julgamentos, vem sendo bem-sucedida em relação à profissionalização do esporte.
No entanto, a visibilidade proporcionada pela conquista de uma medalha nos Jogos Olímpicos é incomparável e abre portas para uma infinidade de propostas publicitárias, de merchandising e de patrocínios, que, somadas, ultrapassam em muito qualquer valor de premiação direta. A fama e o reconhecimento obtidos por um medalhista olímpico se estendem muito além do evento, garantindo um retorno financeiro substancial e duradouro.
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