Após movimento da Venezuela, Brasil intensifica presença na fronteira

A pedido do presidente Lula (PT), militares brasileiros que já atuam na região da fronteira com a Venezuela intensificarão processos de inteligência em relação ao país vizinho neste fim de semana. O temor é que mais venezuelanos apareçam às margens do Brasil nos Estados do Amazonas e Roraima.

A medida vem após o governo de Nicolás Maduro ordenar o fechamento da fronteira com o Brasil e proibir que venezuelanos deixem o país. O espaço aéreo e aquático também foram fechados. Aqueles que tentarem atravessar pela Colômbia também serão impedidos.

Maduro quer que todos os venezuelanos aptos para votar estejam prontos para o pleito de domingo (28/07), uma medida comum em eleições presidenciais no país vizinho.

A eleição ocorre num momento de tensão com o Brasil, após o presidente venezuelano aconselhar a tomar chá de camomila quem tivesse se assustado com suas falas sobre “banho de sangue” na Venezuela. Na segunda-feira (22/07), Lula disse que ficou “assustado” após Maduro afirmar que poderia haver um desastre no país caso ele perca a eleição de domingo.

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidiu não enviar seus representantes para acompanhar o pleito. A decisão foi tomada após Maduro criticar o processo eleitoral brasileiro e declarar que o rito no Brasil não é auditável.

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