Preso, condenado e livre: o desfecho de padre que abusou de jovem

Em 2016, o caso do padre que abusou de um adolescente de 15 anos com deficiência em um dos principais destinos turísticos do Distrito Federal chocou o país. O eclesiástico Fabiano Santos Gonzaga foi preso em flagrante e indiciado por estupro de vulnerável. Em 11 meses, ele foi condenado a 15 anos – a pena máxima estipulada para o crime na época.

O caso do padre teve prisão instantânea, Justiça célere e cumprimento de pena rápido. Hoje, oito anos após o crime, Fabiano goza de liberdade plena e, pelos olhos da lei, não pode ser mais punido pelo crime. Fabiano está solto desde que saiu da penitenciária em Araxá (MG) em 24 de outubro de 2023, sete anos.

Na época do crime, Fabiano era pároco na cidade de Frutal (MG). Ele abordou o menor de idade em uma sauna no clube de Caldas Novas (GO), tocou em suas partes íntimas e o obrigou a fazer sexo oral nele. O garoto contou à mãe em seguida, que denunciou o padre.

O Metrópoles procurou a família do jovem sobre a soltura do padre. A mãe disse que ficou decepcionada e que ainda dói falar sobre o assunto.

Relembre o caso

  • Fabiano foi preso em 4 de junho por estupro de vulnerável;
  • A Polícia Civil de Goiás (PCGO) contou que o então padre abusou da inocência de um adolescente de 15 anos que tem um atraso intelectual;
  • O adolescente, que tem deficiência intelectual, estava em uma sauna em um clube de Caldas Novas;
  • Fabiano se aproximou do menino, beijou-o na boca e pegou em seu pênis;
  • Depois ainda obrigou o garoto a fazer sexo oral nele;
  • O padre negou as acusações;
  • Ele foi condenado a 15 anos em 23 de maio de 2017;
  • Fabiano está livre desde 24 de outubro de 2023.

O Metrópoles tentou localizar a defesa do padre. A advogada dele na época informou que o caso ficou com outro profissional e perdeu o contato. Como o caso correu em segredo de justiça, não foi possível identificar detalhes. O espaço estará aberto para atualizações.

 

Adicionar aos favoritos o Link permanente.