Retrovisor quebrado motivou assassinatos de PM e executor. Veja vídeo

São Paulo — A Polícia Civil acredita que o policial militar (PM) Rafael Rodrigues Novais, de 32 anos, executado a tiros na manhã desta quinta-feira (6/2), foi morto após uma desavença iniciada por um retrovisor quebrado.

A investigação aponta que o PM teria cobrado o pagamento do dano por parte do suspeito, chamado André Leonardo de Souza Malta, e, por isso, teria sido morto por ele.

Um vídeo obtido pelo Metrópoles mostra o momento em que André quebra o equipamento do veículo de Rafael.

Veja:

 

Posteriormente, o suspeito foi até a casa do PM e disparou cerca de três vezes contra o homem. André foi morto horas depois em troca de tiros com a polícia.

Segundo o boletim de ocorrência, obtido pelo Metrópoles, o irmão da vítima contou à polícia que o atirador cresceu junto com a vítima e os dois nunca tinham tido nenhuma desavença até o retrovisor quebrado.

A testemunha conta que Rafael teria cobrado André sobre o pagamento do dano na manhã desta quinta. O suspeito retornou a mensagem e afirmou que estava com o dinheiro e que iria até a residência da vítima.

Ao chegar no endereço ele teria atraído o PM para fora da casa e realizado os disparos, acertando a cabeça de Rafael.

Veja vídeo do ocorrido:

 


Entenda o caso

  • O policial militar Rafael Rodrigues Novais, de 32 anos, foi morto a tiros na manhã desta quinta-feira, na Rua Flor de Minas, no Jardim Paulistano, zona norte de São Paulo.
  • O Corpo de Bombeiros e o helicóptero da PM foram acionados e socorreram o policial ao Pronto Socorro de Taipas, mas ele não resistiu aos ferimentos.
  • Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) lamentou a morte do policial militar, “vítima de um homicídio, ocorrido na manhã desta quinta-feira”. Segundo a pasta, o PM tinha oito anos de serviço.
  • O caso será registrado como homicídio doloso, quando há a intenção de matar, no 74º Distrito Policial (Parada de Taipas).

PM influencer

Rafael Rodrigues Novais era influenciador digital e ex-bombeiro. O PM possuía contas no Instagram e TikTok, com mais de 50 mil seguidores.

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O PM tinha um cachorro chamado "Aquiles"

O PM tinha mais 50 mil seguidores nas redes sociais
O PM trabalhava há 8 anos na corporação
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Em suas redes sociais, Rafael revela que trabalhou como bombeiro antes de entrar na PM

Redes sociais/Reprodução

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O PM tinha um cachorro chamado “Aquiles”

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O PM tinha mais 50 mil seguidores nas redes sociais

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O PM trabalhava há 8 anos na corporação

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Nas redes sociais, ele divulgava vídeos de operações policiais, prisões e fotos de seu cachorro Aquiles e do irmão mais novo.

Em uma publicação antiga, Rafael ressalta a função como ex-bombeiro: “Ser bombeiro é muito mais que vestir uma farda, é ter olhar clínico, enxergar as coisas que os leigos não enxergam”.

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