Justiça aplica multa diária de R$ 500 a Bocardi após batida de carro

São Paulo — Rodrigo Bocardi e a esposa, Ana Bocardi, estão sendo processados após uma batida de carro ocorrida em agosto do ano passado, na Marginal Pinheiros, zona oeste de São Paulo. Ela dirigia o veículo, que atingiu o carro de um jovem.

O casal assumiu a responsabilidade pelo acidente e o apresentador exigiu pagar pelo serviço mais barato, que ainda não foi concluído. Uma decisão na Justiça ordena que que o apresentador realize o conserto do veículo e o devolva no prazo de 5 dias, sob pena de multa diária de R$ 500.


Batida de carro foi parar na Justiça

  • O veículo do autor da ação, modelo VW Fox, freou na Marginal após o carro da frente parar. Com as freadas, o Land Rover conduzido por Ana Bocardi bateu na traseira do VW Fox.
  • Em ligação gravada, presente no processo, o casal assumiu a responsabilidade pelo acidente em ligação gravada.
  • O dono do VW Fox realizou dois orçamentos em oficinas de sua confiança, e Rodrigo Bocardi apresentou uma contraproposta mais barata.
  • O apresentador não aceitou pagar mais do que o valor estipulado pela oficina mecânica onde consultou os serviços, alegando que é onde realiza o reparo dos próprios veículos.
  • O autor da ação aceitou a proposta e a conclusão do reparo foi prevista para 25 de setembro de 2024. No entanto, o serviço não foi concluído, o que levou o caso à Justiça.
  • Uma decisão da 3ª Vara Cível do Foro de Osasco ordena que o apresentador realize o conserto do veículo e o devolva no prazo de 5 dias, sob pena de multa diária de R$ 500.

“Dinheiro não é problema”

Na ligação gravada, Bocardi se limitou a arcar com o serviço mais barato. “Não tem negociação, me desculpa. Não tem negociação, não tem nada. Eu tô pagando R$ 8.500 pra reformar o seu carro. Você quer? Entrega seu carro lá. Você não quer? Leva no seu e paga a diferença. Você não quer fazer isso? Procura a Justiça”, disse o apresentador.

O rapaz respondeu que não estava “no mesmo nível de condição financeira do apresentador”, mas que queria que o reparo fosse feito na sua oficina de confiança.

“Eu não quero saber quanto custa a mão de obra e quanto custa o carro, eu quero só resolver o negócio para pagar e o dinheiro não é problema para mim. Só que eu não quero, eu não estou aqui, se fosse 20 mil, tivesse que dar um carro novo, tanto que eu não tenho nem seguro”, disse Bocardi.

A reportagem não localizou a defesa de Ana e Rodrigo Bocardi. O espaço segue aberto.

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