A quarentena remunerada de Nísia após deixar o Ministério da Saúde

Prestes a ser exonerada do comando do Ministério da Saúde, Nísia Trindade vai pedir à Comissão de Ética da Presidência da República para cumprir quarentena remunerada por seis meses.

Durante esse período, a futura ex-ministra continuará recebendo a mesma remuneração que fazia jus durante o exercício do cargo, de R$ 44 mil brutos, ou seja, sem descontos.

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Presidente Lula já tinha avisado a aliados sobre a demissão da ex-minsitra

Nísia foi demitida na segunda-feira
Ex-ministra já começou a transição
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Lula avalia indicar Nísia para algum organismo internacional

BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

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Presidente Lula já tinha avisado a aliados sobre a demissão da ex-minsitra

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Nísia foi demitida na segunda-feira

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Ex-ministra já começou a transição

Lula Marques/Agência Brasil

À coluna, Nísia informou que, mesm em quarentena remunerada, retornará a suas atividades como pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), instituição vinculada ao Ministério da Saúde da qual é servidora concursada.

“Não há contradição entre estar em quarentena, conforme previsto na legislação, e retomar minhas atividades como pesquisadora da Fiocruz, o que, a rigor, nunca deixei de exercer”, explicou a ministra.

No período da quarentena, no entanto, Nísia não poderá exercer nenhuma atividade privada que possa caracterizar conflito de interesses, incluindo nesse bojo consultorias.

A quarentena está prevista na Lei 18.813, de maio de 2013, e visa impedir que ministros usem as informações privilegiadas a que tiveram acesso quando estavam no governo em benefício de interesses privados.

Conforme noticiou a coluna, após demitir Nísia, o presidente Lula avalia nomear sua ex-ministra para algum cargo em um organismo internacional ligado à área da saúde nos próximos meses.

 

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