Incluir o consumo de ervas na dieta pode auxiliar na manutenção da saúde a longo prazo. Aliados a uma boa alimentação, os chás impulsionam as funções cognitivas e reduzem os danos oxidativos e de inflamação das células.
Em forma de chá, as ervas tem a capacidade de colaborar com a saúde do cérebro, promovendo também uma boa memória. De acordo com o nutricionista Lucas Medeiros, o chá verde, o de cúrcuma e o gengibre têm compostos que contribuem para a proteção do órgão, contribuindo com as funções cognitivas.
Isso se deve à presença de um composto polifenólico: o Epigalhocatequina-3-galhate (EGCG). Medeiros explica que os compostos bioativos são substâncias de origem natural que desempenham papéis importantes para a saúde. “Como antioxidantes, anti-inflamatórias, antimicrobianas e antibacterianas”, exemplifica.
As propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes desses chás ajudam a proteger as células cerebrais, amenizando o declínio cognitivo e prevenindo doenças neurodegenerativas.
Confira abaixo o modo de preparo:
- Chá verde: primeiro, ferva um litro de água. Posteriormente, adicione duas colheres de sopa de folha verde, abafe a mistura por cinco minutos e coe. O nutricionista indica consumir no máximo até duas vezes ao dia.
- Chá de cúrcuma: faça uma infusão da cúrcuma. Primeiro, ferva 150ml de água fervente. Coloque uma colher de café em pó de cúrcuma. Deixe a mistura repousar por cerca de 10 a 15 minutos. “Beba até três xícaras de chá ao dia”, adverte Medeiros.
- Chá de gengibre: ferva um litro de água e adicione uma colher de sopa de gengibre ralado. Deixe a mistura de repouso por apenas 1 minuto e consuma quando estiver morno. O ideal é beber duas vezes ao dia.
Além de auxiliar na manutenção da saúde do cérebro, o chá verde ainda melhora a digestão e tem efeito antioxidante. De acordo com o nutricionista Guilherme Rodrigues, esse efeito é capaz de combater o envelhecimento celular, o que pode auxiliar a retardar o envelhecimento da pele.