Foto: Divulgação/Abre Olho Notícia
A morte de Celso Leal dos Santos, ocorrida neste mês de março (6), após a administração de um medicamento intravenoso em um hospital de Navegantes, gerou revolta e indignação. A filha do paciente, inconformada, promete não descansar enquanto não houver justiça: “Meu pai confiou nesse hospital e morreu! Não vou parar até que os responsáveis sejam punidos!”
Celso deu entrada na unidade de saúde pela manhã, caminhando e conversando normalmente. Ele se queixava de dor nas costas e leve falta de ar. Após a triagem e exames, foi constatado um quadro de pneumonia em tratamento e aumento do volume do coração, uma condição já conhecida pela família.
No início da tarde, a equipe médica administrou um antibiótico intravenoso. Poucos minutos depois, Celso começou a apresentar sinais de uma forte reação adversa: tosse intensa, mal-estar, espasmos nas mãos e alteração na coloração. Em seguida, ele perdeu a consciência.
O desespero tomou conta da família ao perceber a gravidade da situação. “Ele estava bem! Ele falava comigo! E, de repente, começou a passar mal logo depois da injeção. O que foi que fizeram com ele?”, questiona a filha, que acompanhava o pai.
O paciente foi levado às pressas para a sala de emergência, onde os profissionais tentaram reanimá-lo. No entanto, Celso não resistiu e foi declarado morto às 12h21, apenas nove minutos após a administração do medicamento.
A família acusa o hospital de negligência e exige respostas. “Eles têm que explicar como um homem que entrou andando saiu dentro de um saco!”, dispara a filha, revoltada. Segundo ela, Celso estava estável antes da medicação e não apresentava sinais de piora.
A direção do hospital informou que o caso está sob análise e que os procedimentos seguiram os protocolos médicos. No entanto, a família não aceita justificativas vagas e já estuda medidas legais contra a unidade de saúde.
O corpo foi encaminhado para exames complementares, e a filha de Celso garante que não descansará enquanto não houver esclarecimento. “Vou até o fim por justiça! Meu pai não morreu à toa!”
A reportagem está a espera da coordenação marcar uma reunião conosco. O espaço segue aberto.
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