Equipe médica e Michelle restringem visitas a Bolsonaro em hospital

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) segue internado na UTI do Hospital DF Star, em Brasília, mas está acordado e com quadro de saúde estável. De acordo com os médicos, as visitas ao ex-presidente estão restritas por orientação da equipe médica e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Em coletiva de imprensa, realizada nesta segunda-feira (14/4), o médico-chefe Cláudio Birolini (foto em destaque), responsável pela cirurgia de Bolsonaro, explicou que apenas familiares poderão visitar o ex-presdiente, enquanto o acesso de aliados e outras pessoas será limitado. A medida visa preservar o repouso necessário à recuperação.

“As visitas médicas são constantes, já que estamos de plantão o tempo todo. As de familiares estão liberadas. Conversei com a equipe e com a dona Michelle para restringirmos ao máximo. O ex-presidente gosta muito de falar, conversar, mas a gente precisa deixar ele mais tranquilo em um ambiente reservado”, explicou Birolini.

Com isso, aliados de Bolsonaro não poderão visitá-lo no hospital, salvo em casos autorizados por Michelle e pela equipe médica. Segundo os médicos, ele está comunicativo e chegou a fazer “piadas” mais cedo.

“A transferência da UTI para o quarto depende de uma série de variáveis, mas será realizada com toda a segurança. Não há pressa. A evolução dele será passo a passo, para que ele se restabeleça de forma mais segura possível, por mais que a gente saiba de toda a agenda [política dele]. Ele é sempre muito ativo, mas agora é falar pouco, fisioterapia, para que a gente possa dar alta da UTI no momento oportuno”, completou o médico Leandro Echenique.

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Médico Claudio Birolini — responsável pela operação realizada no último sábado (12/4) — afirmou que o problema de Bolsonaro não foi 100% resolvido

Equipe médica responsável pelo ex-presidente Jair Bolsonaro concede entrevista coletiva no Hospital DF Star sobre a cirurgia
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)
Bolsonaro com enfermeiros - Metrópoles
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Equipe médica à frente de cirurgia do ex-presidente Jair Bolsonaro no Hospital DF Star, em Brasília

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

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Médico Claudio Birolini — responsável pela operação realizada no último sábado (12/4) — afirmou que o problema de Bolsonaro não foi 100% resolvido

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Equipe médica responsável pelo ex-presidente Jair Bolsonaro concede entrevista coletiva no Hospital DF Star sobre a cirurgia

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O helicóptero que transportou Bolsonaro foi cedido pela governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra

Eduardo Maia/cedido ao Metrópoles

Cirurgia

Bolsonaro está internado desde a noite de sábado (12/4), após ser transferido de Natal (RN), onde foi hospitalizado às pressas na sexta-feira (11/4) com um quadro de suboclusão intestinal.

O ex-presidente passou mal durante compromissos políticos no interior do Rio Grande do Norte e foi transportado de helicóptero para a capital. Ele se queixava de fortes dores abdominais.

Segundo Birolini, embora não tenha acompanhado presencialmente os episódios anteriores, o quadro enfrentado por Bolsonaro na sexta-feira foi o mais grave desde a facada sofrida em 2018. O estado de saúde, porém, é considerado estável.

No domingo (13/4), Bolsonaro foi submetido a uma cirurgia que durou cerca de 12 horas. O procedimento teve como objetivo liberar aderências intestinais e reconstruir a parede abdominal.

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