Anteriormente, à coluna Claudia Meireles, o infectologista Ricardo Kores alertou para os riscos de se lavar calcinhas no banho, o que inclui o aparecimento de candidíase (leia aqui). Segundo ele, na verdade, é o contexto da limpeza que pode favorecer a condição.
“Após a lavagem, a peça fica secando em um ambiente rico em umidade, o que contribui para o desenvolvimento de fungos, podendo contaminar a região íntima”, explicou.
O médico também afirmou que alguns hábitos auxiliam na prevenção da candidíase, como:
- Usar roupa íntima de algodão para melhorar a absorção da umidade;
- Trocar a roupa íntima logo após banhos na piscina ou mar;
- Manter o controle de doenças como a diabetes;
- Secar as roupas em ambiente limpo e seco;
- Dormir sem calcinha.

Para Kores, dormir sem calcinha é, sim, uma ideia válida — e inclusive uma recomendação, principalmente para quem busca prevenir doenças como a candidíase. Ele conta que a peça íntima pode ficar contaminada por não ter sido higienizada e secada da forma correta. “A umidade e calor favorecem o crescimento fúngico local”, acrescenta.
Às que não abrem mão do uso de calcinhas, uma solução é apostar nas de tecido de algodão, já que permitem melhor ventilação.
Pessoas que dormem peladas têm melhor qualidade de sono, diz estudo
Conforme o Metrópoles noticiou, no ano passado, um estudo publicado na revista científica National Sleep Foundation indicou que pessoas que dormem peladas têm maior probabilidade de descansar a quantidade de horas suficientes. No entanto, elas estão sujeitas a ter mais pesadelos.
A pesquisa foi realizada com 2 mil adultos americanos. Metade dormia de roupas e a outra metade, pelado. Eles foram entrevistados e responderam perguntas que foram desde o signo até a satisfação com a própria vida sexual.
A análise mostrou que pessoas extrovertidas e têm uma vida sexual movimentada são mais propensas a dormir peladas.

Independentemente do que vestem para dormir, em média, os entrevistados acordam se sentindo totalmente descansados apenas dois dias da semana. Cerca de 30% das pessoas que dormem nuas estão satisfeitas com a qualidade de sono, contra 22% dos que dormem de roupa.
Entre aqueles que dormem nus, 50% afirmam ter pesadelos com frequência. Já entre os que dormem vestidos, 44% sofrem com sonhos ruins constantemente. Os pesquisadores explicam que a frequência de pesadelos entre os pelados pode ser explicada pela preferência na hora de escolher um filme — os resultados mostram que pessoas com o hábito de dormir sem roupas assistem mais longas de terror do que as demais.
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