Investigado pelo 8/1, empresário tentou vender Porsche apreendido

Esdras Jônatas dos Santos, empresário investigado por ajudar no financiamento e organização dos ataques golpistas aos Três Poderes em 8/1 de 2023, fugiu para os Estados Unidos com sua ex-esposa, Kathy Le Thin Thanh My dos Santos. Após o atentado, Esdras teria tentado vender um Porsche, avaliado em R$ 400 mil, para sustentar a permanência no país.

Em matéria publicada na coluna Na Mira, em maio deste ano, Esdras já falava que precisava comer lixo para sobreviver no país estrangeiro. E culpou o ministro do STF Alexandre de Moraes por isso.

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Esdras dos Santos
Empresário mineiro Esdras Jonatas
Esdras Jonatas está foragido
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Empresário e ex-esposa fugiram para os Estados Unidos após se envolverem nos ataques contra os Três Poderes em 8 de janeiro

Reprodução/Redes sociais

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Esdras dos Santos

Reprodução

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Empresário mineiro Esdras Jonatas

Arquivo pessoal

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Esdras Jonatas está foragido

Reprodução/Instagram

“O ministro Alexandre de Moraes está caçando a liberdade dos brasileiros. Saia para rua e venha se manifestar”, disse o empresário em um dos vídeos gravados nos EUA. A matéria também citava que ele havia comprado a Porsche por R$ 330 mil.

Agora, segundo matéria do site Uol, Edras tentou vender o veículo luxuoso no próprio perfil do Instagram.

“Estava sendo vendido dentro de uma concessionária no valor de R$ 200 mil, a metade do preço, para que eu pudesse alimentar o meu filho aqui fora”, contou o foragido no perfil. O carro está no nome de Kathy.

A Polícia Federal apreendeu o veículo em abril deste ano. Ele questionou a ação. Esdras negou todos os crimes em conversa com o portal Uol. Ele e a ex-esposa vivem em Fort Lauderdale, na Flórida. Eles estão proíbidos de acessarem as redes sociais.

O casal possui mandados de prisão em abertos, além das contas bancárias bloqueadas e passaportes cancelados. Os mandados judiciais foram decretados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O empresário era dono de uma fábrica de roupas, que faliu em 2021, na pandemia.

O empresário chegava aos acampamentos erguidos em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro com a Porsche, gravando vídeos e convocando outras pessoas.

Investigado por outros crimes

Ele não fala inglês e não está trabalhando, apenas vivendo de favores. A ex-esposa, Kathy, “organizou, contratou e possivelmente financiou o fretamento de, ao menos, dois ônibus” responsáveis por levar as pessoas para o atentado. Dois dias depois, ambos fugiram para os Estados Unidos

Ambos se separaram nos Estados Unidos e enfrentam processo de divórcio.

A Polícia Federal informou que ele utiliza as redes sociais para pedir dinheiro. De acordo com o órgão, o empresário foi “um dos principais líderes e organizadores do acampamento montado em frente ao 4º Comando do Exército em Belo Horizonte”.

Ele já era investigado pela Polícia Civil por outros crimes em 2022. Esdras nega os crimes.

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