Petrobras (PETR4), Vale (VALE3) e mais 9 ações que ganham com o dólar a R$ 5,40. Confira

Nas últimas semanas, a alta do dólar ultrapassou os R$ 5,40, o maior patamar observado nos últimos 18 meses, gerando diversas repercussões no cenário econômico. Diante desse panorama, é essencial compreender como as movimentações do câmbio podem influenciar diretamente as operações e resultados das empresas brasileiras com exposição ao mercado internacional.

Essa variação cambial suscita uma série de questionamentos sobre a performance e as estratégias de companhias listadas na bolsa de valores que, de alguma forma, estão conectadas ao comércio global. Entre os principais impactados estão grandes nomes como Embraer, Klabin e JBS, cada um com sua especificidade dentro desse contexto monetário complexo.

Imagem: Internet.

A Variação do Real Frente ao Dólar: Como Isso Afeta Grandes Empresas?

Os efeitos da desvalorização do real são palpáveis, especialmente para as empresas que realizam grande parte de suas transações em dólar. A alteração na cotação pode significar aumentos substanciais na receita quando convertida para a moeda local, o que representa um cenário favorável para exportadores. Segundo análise de especialistas do BTG Pactual, essa configuração tende a beneficiar empresas como Suzano e Vale, além dos setores petrolífero e agronegócio em geral.

Quais Empresas se Beneficiam com o Real Mais Fraco?

A Petrobras e a Prio, empresas atuantes no ramo de petróleo e gás, aproveitam cerca de 80% e 100% das suas vendas em dólar, respectivamente, o que minimiza consideravelmente os efeitos negativos de uma moeda nacional depreciada. Da mesma forma, a Embraer, destacada pela significativa parcela de suas receitas provenientes do exterior, vê-se em uma posição estratégica para capitalizar sobre a atual situação cambial.

Quem Perde com o Dólar Elevado?

Em contrapartida, nem todas as empresas observam benefícios nesse cenário. Companhias como Gol e Azul, que têm um significativo volume de custos em dólar, mas cujas receitas são majoritariamente em real, encontram-se em uma posição vulnerável. Isso se reflete em desafios adicionais para manter a saúde financeira sem repassar demasiadamente os custos para os consumidores finais.

  • Embraer (EMBR3)
  • Klabin (KLBN11)
  • Prio (PRIO3)
  • JBS (JBSS3)
  • SLC Agrícola (SLCE3)

Para os investidores, entender essa dinâmica é crucial para tomar decisões informadas de investimentos. Aqueles cujos rendimentos são predominantemente em reais podem considerar estratégias para diversificar e possivelmente balancear seus portfolios com ativos que gerem receita em dólar, de modo a se proteger contra os efeitos da desvalorização do real.

Por fim, é interessante observar que, além dos impactos diretos e imediatos causados pelas variações cambiais, há fatores de médio e longo prazos que também devem ser considerados, como decisões estratégicas de investimento e operações no exterior, o que pode alterar substantivamente o cenário competitivo das empresas envolvidas.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.