MG: polícia registra mortes de gêmeos como “homícidio” e espera laudos

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) aguarda os laudos de necropsia para esclarecer a causa das mortes dos gêmeos de 1 ano e 4 meses, que foram encontrados afogados na piscina da casa onde moravam em Ubá, cidade da Zona da Mata mineira a 290 km de Belo Horizonte. A tragédia aconteceu no último sábado (8/2).

De acordo com a corporação, o caso foi registrado como homicídio. No entanto, a polícia não informou quem seriam os suspeitos e qual seria a tipificação do crime.

3 imagens

Os irmãos gêmeos, de 1 ano e 4 meses

Irmãos gêmeos de 1 ano e 4 meses morrem afogados em piscina de casa
1 de 3

Gêmeos morreram afogados no sábado (8/2)

Reprodução/TV Record

2 de 3

Os irmãos gêmeos, de 1 ano e 4 meses

Reprodução/TV Record

3 de 3

Irmãos gêmeos de 1 ano e 4 meses morrem afogados em piscina de casa

Freepink/Reprodução


Bebês afogados

  • Segundo a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), as vítimas, que conviviam com uma mulher, de 37 anos, receberam os primeiros socorros, mas não resistiram.
  • Em depoimento às autoridades, a mulher disse que era responsável pelos gêmeos desde o nascimento, já que a mãe biológica era dependente química. Ela informou que, por volta das 8h, presenciou as crianças dormindo e retornou para o cômodo onde estava.
  • Posteriormente, o filho da mulher, de 6 anos, acordou-a pedindo que esquentasse o leite que ele tomava. Ao chegar à cozinha da casa, ela notou a ausência das crianças e foi verificar.
  • Ainda em relato, a mulher informou que a porta da cozinha, que dá acesso à piscina, estava aberta e, ao procurar pelas crianças, se deparou com os gêmeos boiando na água. No momento, com ajuda da filha mais velha, de 17 anos, ela retirou os garotos do local e tentou reanimá-los até a chegada do Corpo de Bombeiros.

Celular apreendido

A mulher, de 37 anos, responsável pelos irmãos gêmeos, de 1 ano e 4 meses, teve o celular apreendido pela Polícia Civil de Minas Gerais. A mulher relatou que a mãe das crianças, usuária de drogas, pretendia entregá-los para adoção. No entanto, após o desaparecimento, a responsável decidiu criar os gêmeos e tentava adquirir legalmente a guarda das crianças.

Os agentes apreenderam o celular da mulher. Em nota, a Polícia Civil informou que o delegado Diogo Abdo Jorge abriu inquérito para apurar o fato. Oitivas foram realizadas com os envolvidos, e exames periciais, solicitados.

Os corpos dos gêmeos foram sepultados no domingo (9/2).

Devido ao abalo emocional, a responsável pelos gêmeos precisou ser levada para o hospital, segundo a PM. Em seguida, ela prestou depoimento na delegacia e foi liberada.

 

Adicionar aos favoritos o Link permanente.